Caminhos de Santiago desde Leon em 2005-05-26,27, 28 e 29

Gaiabikers num desafio TT de 330 Km

 

Fotos

   

Organização:

João Gaiabike e Liberal Beira Douro

 

Objectivo:

Percorrer os Caminhos de Santiago desde Leon até Santiago de Compostela em três etapes.

 

Participantes:

Nomes conhecidos do Btt nacional participaram neste evento tais como Tim Giant, Luís Gaiabike, João Gaiabike, Humberto Dna, Rui revolver, Liberal Beira Douro, El Salvador e outros tantos totalizando 20 participantes.

 

 

Resumo do 1º dia: (Porto-Leon em autocarro)

Partimos de V.N.Gaia por volta das oito e meia  da manhã rumo a Leon; fizemos uma pequena paragem em Vila Real, outra em Macedo de Cavaleiros para almoço e outra ainda em Sanabria. Finalmente por volta das 18h30 chegaríamos ao nosso destino. A tarde estava muito quente com temperaturas rondando os 40 graus o que nos fez pensar que caso as condições climatéricas se mantivessem o evento iria ter dificuldade acrescida.

Seguidamente instalamo-nos no hotel guardando as bikes na cave em local seguro.

À noite fomos jantar ao centro de Leon, altura em que reinou a boa disposição. Saindo do restaurante "esbarramos" com um controlo de alcoolemia onde vários de nós aceitaram o desafio e valores diversos foram registados tais como 1.5. Ainda bem que alguns não iriam conduzir, mesmo que fosse a bike...

Uns antes, outros mais logo, lá nos fomos recolhendo  para no dia seguinte estarmos em forma ao iniciar o verdadeiro desafio.

 

 

Resumo 2º dia: (1ª etape-Leon-Vila Franca del Bierzo, aprox. 140 Km)

Partida oficial por volta das 8h00.

Esperava-nos uma etape que se viria a verificar muito dura em que a especial dificuldade viria a ser o sol abrasador que sempre nos acompanhou; mais uma vez os termómetros apontavam para a vizinhança dos 40 graus. Por vezes lá corria alguma brisa que nos ajudava a esquecer por momentos o calor.

Em termos de percurso a maior dificuldade viria a ser a eternamente comprida subida até à "Cruz de Ferro".

Depois de muito sacrifício, uns antes, outros depois, lá chegamos a Villafranca del Bierzo onde de novo nos instalamos e jantamos divinalmente sendo o "choleton de ternera" a mais frequente opção.

 

 

Resumo 3º dia: (2ª etape-Vila Franca del Bierzo-Portomarin, aprox. 100 Km)

A partida foi de novo por volta das 8h00.

Sabíamos que, logo após poucos quilómetros nos esperava uma das maiores dificuldades do evento: a transposição do famoso "El Cebrero" que nos viria a obrigar a subir fortemente durante cerca de 10 km sem perdão. Não que outras muitas subidas não tivessem existido, antes e depois, mas esta é de facto memorável.

O dia apresentou-se globalmente de céu aberto mas as temperaturas desceram o que foi de facto grande alívio.

À noite a situação do costume, jantar, relaxar um pouco e ... cama.

 

 

Resumo 4º dia: (3ª etape-Portomarin-Santiago de Compostela, aprox. 90 Km)

Partida, como habitual, por volta das 8h00.

Como é natural pairava um animo geral pelo facto de ser a ultima etape, o ultimo esforço a despender para que o objectivo final fosse alcançado.

Felizmente o dia apresentou-se geralmente nublado e as temperaturas desceram ainda mais um pouco; por vezes fomos inclusive brindados com alguma chuva; assim formaram-se boas condições gerais para ataque à etape final, aliás, um brinde já merecido.

Mais uma vez e como sempre, uns antes outros depois lá chegamos a Santiago de Compostela onde obtivemos o carimbo final bem com respectiva "La Compostelana".

 

 

Nível geral de dificuldade C.A.S:

Físico–4 (difícil) e técnico–3 (médio).

 

Agradecimentos especiais:

Ao Agostinho que nos deu todo o apoio logístico e mecânico ao longo de todo o evento, bem como ao Sr. Santos (condutor) da UTC; também digna de assinalar a óptima organização demonstrada por parte do João Gaiabike e do Liberal. Parabéns a todos, que através da sua boa disponibilidade tornaram este passeio mais agradável do que já poderia ser normalmente.

 

Conclusões:

Um desafio bastante duro mas recompensador ao nível de carácter cultural, paisagístico e de condução Btt. Muitas subidas tiveram que ser vencidas com grande esforço, mas descidas houve também que fizeram crescer bastante os níveis de adrelanina.

Felizmente nenhuma das quedas foi digna de especial registo e a nível mecânico, digno de referencia: mais um quadro partido.

Sem dúvida mais uma óptima recordação para todos nós...

 

 

Até sempre!!!

 

T.C. – Presidente do Clube Amigos da Serra