1ª
Travessia CAS/BTT-PORTO-LISBOA / Torre dos
Clérigos-Torre
de Belém
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Objectivo: Constituir uma pequena equipe de ciclistas em bicicletas de montanha, fácil de coordenar, que pretendessem desafiar os seus limites de resistência no asfalto, cumprindo trajecto de longa distancia em dois dias, unindo as duas maiores cidades do país.
A Equipe: Tim Hardrock, presidente do Clube Amigos da Serra, em bike Specialized Hardrock, João Gaiabike em Schwin Moab e Zé Trekarlos em Trek 8500 (todas elas “ligeiramente” alteradas nas suas especificações originais) e José Nunes em Ford Transit a fornecer todo o apoio logístico do evento.
Trajecto: Porto-Lisboa, numa primeira fase pela E.N.109 até à zona de Leiria e por fim pela N1 num total de 372 km.
Resumo 1º dia (200 Km, média de cerca de 26 km/h): Partimos do Porto, junto à Torre dos Clérigos rumo a sul indo encontrar a E.N.109 na Granja, que nos levaria a pedalar até Amor, zona de Leiria onde pernoitamos em casa do Sr. Miguel Duarte, amigo de José Nunes, que sabendo do evento, insistiu em gentilmente nos receber, para de alguma forma colaborar no sucesso da equipe. O dia esteve de forma global bonito, embora com ligeira brisa de sul.
Resumo 2º dia(172 Km, média de cerca de 24 km/h) Partindo de Amor, completamos o que restava da E.N.109, rumando de seguida à N1 que nos levaria ao destino- a Torre de Belém. Mais uma vez o clima não prejudicou o decorrer da ordem de trabalhos, havendo apenas a salientar uma pequena brisa de sul e frequentes momentos de grande calor irradiado pelo sol que quase sempre nos fez companhia.
Agradecimentos especiais: ...ao José Nunes que prestou uma super colaboração acompanhando sempre de perto a equipe com a sua carrinha, conferindo assim todo o apoio bem como uma enorme tranquilidade aos ciclistas envolvidos,..., e ao Sr. Miguel Duarte por tão gentilmente nos ter acolhido e proporcionado excelentes condições de pernoita!
Conclusões: Sem dúvida que para cada um de nós fez-se história; cumprimos o objectivo a que nos tínhamos proposto: levar a equipe TODA a fazer o trajecto previsto, gerindo as nossas forças de forma a tornar o evento viável para a nossa condição física e com as nossas bikes de montanha. A estrada não é de facto para nós, o maior apelo do ciclismo, nosso vício é mesmo “partir montanha”, no entanto não resistimos a tentar resistir a um desafio de resistência diferente com as nossas mesmas bikes de TT. De nada adiantaria alongar esta reportagem no sentido de testemunhar aquilo que a equipe sentiu e aprendeu ao longo destes dois dias, apenas participando se pode imaginar...
Por fim: A todos os que participaram e também àqueles que pessoalmente ou por telemóvel foram dando a sua força: muito obrigado!
Tim HardRock – Presidente do Clube Amigos da Serra
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