Educacional - 1º DRIVE TEST EXTRAWHEEL CLASSIC, 13 de Fevereiro de 2010 | |
RESULTADO TEST DRIVE CAS / EXTRAWHEEL CLASSIC
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Configuração inicial:
Na caixa vem um pequeno manual descrevendo os passos a seguir de forma a que o atrelado fique pronto a usar. Basicamente apenas são necessarias duas tarefas: 1º: Substituir o aperto rapido da roda traseira pelo fornecido que servirá de encaixe ao atrelado 2º: Regular a largura da forqueta que encaixará no aperto rapido de modo a que a mesma fique com um comprimento de 3 cm a menos relativamente ao necessario para que entre com a pressão exacta nos pivots de encaixe
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Condições de teste (algumas referencias): |
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Comportamento estrada:
Rolar em estrada com esta solução é deveras facil; nada de estranho há a assinalar em condução normal; nota-se uma pequena oposição no arranque porque o peso está lá;
EM PLANO: Uma vez alcançada a velocidade de cruzeiro todo o conjunto rola harmoniosamente sem esforço de especial; guiar só cum uma mão é trivial e inclusivé experimentei guiar "sem mãos" o que embora não sendo dificil é desaconselhado pois há um conjunto de forças que se geram na zona do avanço/guiador que tornam o equilíbrio mais delicado; curvas fechadas não são problema pois a articulação do sistema é bastante tolerante na questão de angulos
A DESCER: Há que acautelar o facto de o peso extra constituir uma ajuda grande à quantida de movimento, sendo que o conjunto bike-atrelado atinge rapidamente velocidades elevadas e a capacidade de travagem torna-se menor; nestas condições, rápidas, há que antecipar um pouco as situações; curvas rapidas e longas com inclinação não são igualmente problema pois o atrelado acompanha suavemente a inclinação da bicicleta; fazer "S" muito rapidos fazem sentir um "varejar" de torsões na traseira que obviamente se reflectem uma vez mais na direcção
A SUBIR: Nestas circunstancias, o factor mais notorio é a questão do peso que será uma dificuldade acrescida de forma directamente proporcional ao peso que se transporta; recorrer à posição de "sprint" não merece igualmente especial referencia, é facil.
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Comportamento fora de estrada:
Nestas circunstancias as caracteristicas basicas comportamentais em estrada são mantidas sendo que há que assinalar algunas aspectos adicionais como:
PEQUENOS DESNIVEIS OU RESSALTOS: Não reflectem qualquer comportamente estranho, por vezes chega a ser imperceptivel a reacção do atrelado
ESTRADÂO COM PEQUENOS EMPEDRADOS: A ausencia de comportamentos estranhos mantem-se, nada a declarar; o atrelado saltita de uma forma muito independente da bicicleta só sendo perceptiveis pequenos "empurrões" se a velocidade for elevada.
CAPACIDADE DE PENETRAÇÂO NO TERRENO: Esta é uma das grandes diferenças em relação à ausencia do atrelado: esta torna-se assim diminuida pois há um conjunto mais comprido e mais pesado com uma articulação a meio a gerir; há que manter presente que a traseira passou a ser mais larga por via dos sacos e a altura dos mesmos ao chão é relativamente baixa o que em regueiras fundas pode ser um problema
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Conclusões - apreciação global:
Pondo "tudo na balança", creio que o Extrawheel é um excelente aliado para aqueles que procuram aventurar-se em regimes de autonomia total pois permite transportar material de volume relativamente grande com facilidade. A habituação à condução é instantanea e rapidamente os niveis de confiança sobem na presença do mesmo. A bandeirinha atrás, não parece, mas é importante; permite assinalar melhor o comprimento total do veiculo principalmente em situações em que atravessar uma localidade e embrenhar-se no transito é uma necessidade.
Utilizando uma expressão globalizada:
Um "MUST" para os amantes da autonomia total!
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Pormenor da articulação do Extrawheel |
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Pega na traseira, util para os devidos efeitos! |
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Pormenor, à boa maneira marítima, que garante de forma simples e eficaz a regulação da pressão dos cabos que amparam os sacosna lateral |
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Uma perspectiva global do Extrawheel |
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Outras perspectiva do veiculo completo
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Tim Hardrock - Presidente do Clube Amigos da Serra |