TransPortugal CAS - 2012 em bicicleta - Fase 1 (Bragança - Alfaiates) em 2012-06-06

Fotos do evento  

 

 

Organização:

Clube Amigos da Serra

 

 

Objectivos e nota previa:

Este evento tem como objectivos principais percorrer a  tradicional e internacionalmente conhecida rota denomeada Transportugal em BTT. No seu total é um percurso de 1100 Km cuja orientação é feita por GPS; tem inicio em Bragança e acaba em Sagres.

Escolhi como modelo a Autonomia Total pois é com este modelo que actualmente me identifico; para parceiro, uma vez mais, elegi o indispensavel atrelado para bicicleta: o Extrawheel.

Este evento, por motivos de disponibilidade de tempo, será cumprido faseadamente conforme a disponibilidade de tempo. Pretende-se seguir o traçado original, acrescentando variações que dependerão dos locais vizinhos a ele mesmo que pretendemos igualmente visitar. Na sua essencia estre evento será de natureza Cicloturística.

Igualmente pretende-se estender o conceito de autonomia total a todas as ligações e acesso aos locais de centrais de transporte; assim saimos de casa em bicicleta e da mesma forma chegamos

 A taxa de evolução no terreno levará em conta principalmente o apelo suscitado pelos locais a visitar e naturalmente o acrescimo de dificuldade física e tecnica implicitas na condução de BTT com atrelados todos os restantes factores que possam surgir.

 

Resumo da FASE 1 (Bragança - Alfaiates)

 

Antes de mais devo dizer que não farei nesta secção uma abordagem de pormenor às diversas fases do evento. Neste regime de progressão as histórias são tantas que o texto, para fazer justiça a tudo o que se passou ficaria demasiado extenso.

 

 

A preparação deste projecto começou por ser algo complexa dado que a exigencia que se impos era grande.

Tendo sido eleito como regime base, a  autonomia total, fomos obrigados logo à partida a seleccionar creteriosamente tudo o que levamos; como é evidente quanto menos material levamos, mais aumenta a dependencia do factor sorte; pelo contrario quanto mais levamos mais aumenta o peso e em consequencia a dificuldade fisica e tecnica.

É necessario balancear esta equação e após esse processo, por coincidencia ou não, ambos levamos 20 Kg atrelados à bicicleta (atrelado 5Kg e dois sacos de 7.5 Kg). Dificil baixar este fasquia.

 

 

Dado que o nosso conceito de etape não é necessariamente igual ao das tracks, dado que a nossa progressão depende do apelo dos locais alguns mesmo fora das tracks, não sabemos exactamente onde acabaremos, assim houve necessidade de preparar varias hipoteses de regresso logistico baseado em transportes publicos. No total, com tudo isto fizemos cerca de 420 Km.

 

Se no fundo estamos falando da fase de planeamento, pode-se adiantar a este respeito tupo funcionou perfeitamente; conseguimos sair nde casa de bicicleta, fazer todas as ligações aos transportes de ida e volta igualmente em bicicleta e... vltar a a casa de bicicleta. É assim que gostamos de fazer as coisas actualmente; autonomia TOTAL.

 

Falando dessa mesma autonomia total, devo dizer que esta ideia é mesmo levada ao extremo; no atrelado levamos tudo o que nos permite ter uma independencia total ao nivel de dormida (acampamento selvagem), alimentação, agasalho, ..., e tudo mais. Na realidade a nossa ideia é: COMPROMISSO ZERO.

Não negamos uma visita a um restaurante ou pontualmente a condições melhoradas que por via do improviso ou da oportunidade nos surjam. Por vezes sabe bem "mimar um pouco mais o corpo"

 

Esta rota, pelo que conhecemos até agora, é demasiado interessante para cumprir Km como se de uma peregrinação se tratasse. Portugal, no seu interior é muito bonito e os apelos a mais uma foto e a paragens demoradas são constantes, e nós não somos capazes de negar isso. Percorrendo este caminhos (bem mais interessantes que os de Santiago, e conheço varios), deparamos com um Portugal interior envelhecido e abandonado, algo havia de ser feito para contrariar esta realidade. Tivemos oportunidade de qui e acolá contactar com o nosso povo do interior e rapidamente concluimos que é outro País, outra forma de estar; há muitagente gente simpatica e disponivel para ajudar!

 

Em termos de evento tradicional fizemos o percurso entre Bragança (subindo a Rio de Onor) e Alfaiates com os nossos atrelados Extrawheel.

Encontramos passagens desde muito rapidas a muito tecnicas sendo que o desafio de condução é exponencialmente multiplicado em termos de dificuldade e consequentemente interesse; ter 20 Kg atrelados à bicicleta obriga a uma condução mais bem gerida ao nivel físico e tecnico como é obvio; as subidas são mais lentas e as descidas mais cautelosas...

 

A sucessão de bonitas paisagens faz com que a fotografia seja a forma mais eficaz de representar e recordar o que fizemos; daí que este texto não se debruça sobre o pormenor, não vale a pena, as fotos expressam-se melhor do que eu.

 

...

 

Participantes:

Tim Hardrock e Valdemar Agonia

 

 

Nível geral de dificuldade CAS (levando em conta progressão com atrelado Extrawheel):

 

Físico–4 (dificil) e técnico–4 (dificil).

 

Alguma estatística:

Distancia percorrida (percurso mais ligações): 420 KM

Furos: 0 (obrigado Slime)

 

Altimetria tracks oficiais - FASE 1

 

E1 – Bragança – Sendim ( 104 Km / 2107 mts )

 E2 – Sendim – Freixo de Espada à Cinta ( 64.2 Km / 1180 mts )

 

E3 – Freixo de Espada à Cinta -  Alfaiates ( 117 Km / 1753 mts )

 

 

 

Conclusões:

Definitivamente a autonomia total é a nossa forma de estar modelo para eventos de longa distancia; desfrutamos melhor do passeio e o compromisso é zero; pedalar a não é o único objectivo! O desafio é muito maior, a nossa capacidade de improviso é constantemente posta à prova e isso... é bom!

O nosso Extrawheel, uma vez mais, revelou-se o companheiro ideal para esta forma de passear na montanha com a bicicleta!

Já estamos pensando em evoluir um pouco mais runo a Sagres (se houvesse disponibilidade de tempo...)

 

 

 

Até sempre!!!

 

T.C. – Presidente do Clube Amigos da Serra